O Marco de Canaveses é desde que me conheço uma cidade feia.
Teve um crescimento idiota e desgovernado nos últimos anos, que à época favoreceu uns quantos e agora nos desfavorece a todos. Não foi obra de uma só pessoa, mas todos sabemos que uma só pessoa conseguiu fazer obra que chegue. Não é seguramente o único caso no país e no mundo, mas é a nossa cidade e é por aí que temos que mudar, para que outros sigam o nosso exemplo e façam o mesmo.
Antes que alguem diga que estamos em crise, proponho que deixemos de falar de crise como algo negativo e passemos a encará-la como aquilo que realmente é: um período de mudança, e uma oportunidade para uma revolução.
Falar de revolução não significa necessariamente porrada, sangue, tiros para o ar, patadas à Chuck Norris, e uma mulher com as mamas de fora a abanar uma bandeira em cima de uma confusão de corpos que andaram á porrada, deitaram sangue deram tiros para o ar e desmaiaram após serem atingidos com patadas rotativas à Chuck Norris.
A revolução que proponho é simples e os únicos barulhos provenientes da sua movimentação serão de festa. É uma revolução cultural feita de pequenos gestos que se semeiam.
Não é vergonha acharmos que podemos mudar o mundo porque podemos e ponto final.
Eu pergunto-me:
Se uma pessoa tão mal educada e bruta foi capaz de destruir tanto uma cidade, um punhado de gente criativa e sensível não será capaz de construir uma cidade de fazer inveja às vizinhas?
É essa semente que gostaria de plantar na cabeça de todos os marcoenses com vontade de transformar o Marco.
Todos sabemos que o Marco é famoso por duas razões:
1) Pelas más.
2) Por uma mulher que cantava e dançava com um cabaz de fruta na cabeça e que apenas viveu um ano de vida nesta terra.
É hora de construirmos uma História de verdade com Personagens de verdade numa Cidade de verdade.
Quem tiver vontade de contribuir para isso que me dê um primeiro feedback, comentando e tornando-se seguidor.
(Nota: Não é deste blogue que pretendo que se tornem seguidores, mas daquilo que representa.)
(Nota 2: O blogue é só um ínicio e asseguro que não ficará só por aqui, era apenas a ferramenta que tinha mais à mão neste momento, uma vez que a ansia de começar não me estava a dar descanso.)
